Mentiras de Amor
Mente ao meu coração.
Mente como mentistes outrora quando timidamente jurastes amor umas poucas vezes.
Bem sei que não gostas de mentir, mas de que serve a verdade já constante, diária e persistente? A mentira pode nos trazer a falsa e agradável sensação de que vivemos imunes à dor. Mente como mentistes nas poucas declarações de bem-querer escritas ou quase não ditas.
- Eu não gosto de dizer eu te amo.
Pura mentira, Fullana. Nua e entregue ao prazer dissestes com uma desenvoltura rouca e envolvente que proporcionou a doce ilusão da felicidade. Não precisastes olhar nos olhos, veio da alma um doce engano que de tão sincero pensastes enganar a si própria.
Mas, entre esses enganos, amastes de verdade em breves instantes por uma vida inteira.
Com medo do amor de verdade, fugistes.
- Quero ser sua amante.
Mentistes mais uma vez, optando por um amor erótico na tentativa de manter, na mentira, o amor eterno experimentado. Medo da paixão.
Na desconstrução dessa verdade, restou um sentimento diário, silencioso, de todo santo dia. A ira dos demônios: o amor.
De muitos serás amante e a nenhum dirás eu te amo. Só a mim mentirás.
Por isso, mente mais uma vez ao meu coração e eu me ponho de joelhos a teus pés pela tua mentira que me encanta.
Mente como mentistes outrora quando timidamente jurastes amor umas poucas vezes.
Bem sei que não gostas de mentir, mas de que serve a verdade já constante, diária e persistente? A mentira pode nos trazer a falsa e agradável sensação de que vivemos imunes à dor. Mente como mentistes nas poucas declarações de bem-querer escritas ou quase não ditas.
- Eu não gosto de dizer eu te amo.
Pura mentira, Fullana. Nua e entregue ao prazer dissestes com uma desenvoltura rouca e envolvente que proporcionou a doce ilusão da felicidade. Não precisastes olhar nos olhos, veio da alma um doce engano que de tão sincero pensastes enganar a si própria.
Mas, entre esses enganos, amastes de verdade em breves instantes por uma vida inteira.
Com medo do amor de verdade, fugistes.
- Quero ser sua amante.
Mentistes mais uma vez, optando por um amor erótico na tentativa de manter, na mentira, o amor eterno experimentado. Medo da paixão.
Na desconstrução dessa verdade, restou um sentimento diário, silencioso, de todo santo dia. A ira dos demônios: o amor.
De muitos serás amante e a nenhum dirás eu te amo. Só a mim mentirás.
Por isso, mente mais uma vez ao meu coração e eu me ponho de joelhos a teus pés pela tua mentira que me encanta.
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