Má Intenção
Brigaram feio. Não era a primeira vez, mas contava que não seria a última. Essas coisas de ir empurrando até ver onde dará.
Dormiram um em cada quarto e pela manhã não se falaram.
A vida tem surpresas.
Chegou no trabalho tarde e ligou para ela.
- Fullana está?
- Desculpe-me senhor, mas Fullana não veio trabalhar hoje.
Achou estranho, ela não era de faltar.
Na dúvida esperou um pouco e ligou para casa. Nada, ninguém atendia.
- Ela deve estar zangada. Pensou alto.
Quando chegou em casa à noite não encontrou ninguém. Não encontrou nada dela. Tinha ido embora durante o dia e levado todos seus pertences.
Deixou um bilhete dizendo que a chave estava embaixo do tapete, bateu a porta e se foi enquanto ele trabalhava pensando que ela estava apenas zangada. Tolinho.
Ele ficou com cara de bobo e dormiu com a mesma cara.
No dia seguinte telefonou. Ela estava.
- Aluguei um apartamento de temporada para morar. Não quero mais.
Fullana era decidida.
Ele sentiu-se bem, solteiro novamente. Voltou para casa feliz mesmo sabendo que em breve sentiria saudades.
Agora o assédio àquela vizinha da rua ficaria mais fácil.
Foi ao banheiro, lavou as mãos e abriu o pequeno armário para ver o que precisaria repor.
Não faltava nada, ela não tinha levado nada. Saiu cantarolando, parou no corredor, voltou. Abriu o armário e constatou:
- Cadê o tubo de lubrificante? Cadê o KY?
Fullana havia levado. Deixou tudo menos o lubrificante. Sabia fazer ele subir pelas paredes mesmo ausente.
Acabou a felicidade, esqueceu a vizinha.
- Aquela cachorra estava mal intencionada. Filha da Puta.
Esbravejou em vão. Estava consumado.
Dormiram um em cada quarto e pela manhã não se falaram.
A vida tem surpresas.
Chegou no trabalho tarde e ligou para ela.
- Fullana está?
- Desculpe-me senhor, mas Fullana não veio trabalhar hoje.
Achou estranho, ela não era de faltar.
Na dúvida esperou um pouco e ligou para casa. Nada, ninguém atendia.
- Ela deve estar zangada. Pensou alto.
Quando chegou em casa à noite não encontrou ninguém. Não encontrou nada dela. Tinha ido embora durante o dia e levado todos seus pertences.
Deixou um bilhete dizendo que a chave estava embaixo do tapete, bateu a porta e se foi enquanto ele trabalhava pensando que ela estava apenas zangada. Tolinho.
Ele ficou com cara de bobo e dormiu com a mesma cara.
No dia seguinte telefonou. Ela estava.
- Aluguei um apartamento de temporada para morar. Não quero mais.
Fullana era decidida.
Ele sentiu-se bem, solteiro novamente. Voltou para casa feliz mesmo sabendo que em breve sentiria saudades.
Agora o assédio àquela vizinha da rua ficaria mais fácil.
Foi ao banheiro, lavou as mãos e abriu o pequeno armário para ver o que precisaria repor.
Não faltava nada, ela não tinha levado nada. Saiu cantarolando, parou no corredor, voltou. Abriu o armário e constatou:
- Cadê o tubo de lubrificante? Cadê o KY?
Fullana havia levado. Deixou tudo menos o lubrificante. Sabia fazer ele subir pelas paredes mesmo ausente.
Acabou a felicidade, esqueceu a vizinha.
- Aquela cachorra estava mal intencionada. Filha da Puta.
Esbravejou em vão. Estava consumado.
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