Canção
Infelizmente, o tempo me recolocou no arame. Meu pai teve uma breve crise. Felizmente, dessa vez mais esperto, pulei junto com ele, seguramos firme e acredito que ele logo estará melhor. Mas as marcas ficam. O susto da perda, a angústia da decisão, o cansaço do corpo.
Sem saber onde buscar forças abri um livro, virtual, e me deparei com essa pérola da Cecília Meireles. Nossa, que coisa linda! Realmente, não podemos deixar o amor passar. Seja ele qual for.
Canção
Cecília Meireles
Não te fies do tempo nem da eternidade
que as nuvens me puxam pelos vestidos,
que os ventos me arrastam contra meu desejo!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te vejo!
Não demores tão longe, em lugar tão secreto,
nácar de silêncio que o mar comprime,
ó lábio, limite do instante absoluto!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te escuto!
Aparece-me agora, que ainda reconheço
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te digo...
Sem saber onde buscar forças abri um livro, virtual, e me deparei com essa pérola da Cecília Meireles. Nossa, que coisa linda! Realmente, não podemos deixar o amor passar. Seja ele qual for.
Canção
Cecília Meireles
Não te fies do tempo nem da eternidade
que as nuvens me puxam pelos vestidos,
que os ventos me arrastam contra meu desejo!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te vejo!
Não demores tão longe, em lugar tão secreto,
nácar de silêncio que o mar comprime,
ó lábio, limite do instante absoluto!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te escuto!
Aparece-me agora, que ainda reconheço
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te digo...
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